É madrugada de terça. A terça é de um abril duro, mês de Golpe de Estado em marcha contra a democracia brasileira.
Apesar disso, e até por causa disso, vou mostrar aqui o ipê rosa que observo e que me (nos) pertence porque posso ver, tocar e capturar sua imagem.
Resolvi juntar as fases deste ser que observei por meses. É que os tempos não estão para flores, por causa da política e das sementes do fascismo em nosso querido Brasil, tão florido e de verdes encantos, mas existem os homens e as cobiças... e agora plantaram a intolerância.
Eu sou um apaixonado pela natureza. Adoro flores. E Brasília é a cidade das flores várias e diversas em todas as tonalidades e em todos os meses do ano.
Então, vamos ao ipê rosa e eu o ofereço a tod@s os meus pares da classe trabalhadora, e aos amig@s e companheir@s.
(Mas não ofereço flores aos fascistas, nem flores nem minha outra face. Nem tanto!)
William Mendes
Cidadão de esquerda
Amante da natureza
O ipê folhado na L2 Sul, num certo mês de dezembro. |
Outro ângulo do ipê com céu ao fundo, visto a partir da L2 Sul. |
O ipê rosa no início de um certo outubro, com sua roupagem exuberante. |
O ipê rosa com céu azul ao fundo. |
Ipê rosa desfolhado no final de um certo outubro. A natureza é incrível. Poderíamos aprender muito com ela. |
Há um belo ipê rosa na essência desta árvore ressequida. Juro pra vocês. |
Não olhem o casco, não olhem o instante da aparência de um ser, procurem ver além do instante. Nós somos essência, nossa natureza é um todo, o tronco, os galhos secos, os galhos folhados, os galhos floridos.
Fotos de William Mendes