Então,
Cheguei ontem à noite em casa e ainda fiquei uma hora conversando com conhecidos no estacionamento do prédio onde moro. Estava cansado e com a mochila nas costas.
Fazia muito calor, mesmo à noite.
Minha mochila estava pesada e eu estava com dores nas costas.
Quando subi para o apartamento, tirei a mochila das costas. Em seguida, tirei a camisa.
Lá estava ele, o mostro das dores nas costas!!!
Seus olhos e sua boca medonha olharam pra mim.
Monstro das dores nas costas. Foto: William Mendes. |
Eu fiquei espantado!
Olhei para o monstro com a face estampada em minha camisa e disse: "- sai fora, bichão!"
Vai doer as costas dos caras da burguesia!
O monstro seguiu me olhando... até que fiz minha exprobração! Foto: William Mendes |
Com a fala firme de um proletariado engajado, o monstro foi ficando menos claro... foi diminuindo a bocarra e os olhos tenebrosos...
Em meia-hora, ele havia desaparecido sem deixar vestígios.
O forte proletário resistiu ao monstro das dores nas costas!
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